GeoGebra: recursos e ferramentas para a construção de gráficos estatísticos

  • Simone Maffini Cerezer Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Canoas
  • Claudiomir Feustler Rodrigues de Siqueira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Canoas
  • Diego Pizzoli Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Canoas
Palavras-chave: GeoGebra, Gráficos Estatísticos, Letramento Estatístico

Resumo

As aplicações da estatística estão cada vez mais presentes na tecnologia, nos meios de informação e de comunicação e em todas as práticas sociais da atualidade. O conhecimento sobre estatística tem contribuído para o desenvolvimento da sociedade, por meio da análise da variabilidade, melhoria das previsões e agilidade na tomada de decisões em situações de incerteza. Ainda, a importância dada à estatística pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com a implementação dos seus conteúdos na educação básica, geraram uma grande demanda por formação básica nesta área. Quanto aos gráficos estatísticos, dentre as várias habilidades descritas na BNCC, está a interpretação e comparação de conjuntos de dados estatísticos por meio de gráficos de colunas, de barras, de linhas, de setores, histogramas, diagrama de caixa (box-plot), de ramo de folhas e pictóricos, reconhecendo os mais eficientes para sua análise, bem como sugere que sejam construídos com uso de recursos digitais. Sendo assim, o presente trabalho, tem como objetivo explorar o GeoGebra, que é um software educacional gratuito, como ambiente de ensino e aprendizagem para a construção do conhecimento estatístico relacionado a representação gráfica dos dados. Por ser um ser um software dinâmico, pode-se alterar os dados e verificar as mudanças que ocorrem nos cálculos e no gráfico, colaborando, dessa forma, para o letramento estatístico, necessário para que o estudante da educação básica tenha condições de se posicionar diante das muitas informações apresentadas graficamente nas diversas mídias, identificando tendências, variabilidade e, quando possível, estabelecendo relações, além de perceber inadequações que possam induzir a erros de leitura, como escalas não apropriadas. Desta forma, acredita-se que a partir de uma proposta de ensino de estatística, aliada às tecnologias, que leve em consideração a participação ativa do aluno, por meio da experimentação, simulação, elaboração de hipóteses e argumentação, estaremos contribuindo para a formação de adultos críticos e atuantes.

Biografia do Autor

Simone Maffini Cerezer, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Canoas

Doutora em Engenharia de Recursos Hidricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Canoas. 

Claudiomir Feustler Rodrigues de Siqueira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Canoas

Doutor em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)-Campus Canoas.

Diego Pizzoli, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Canoas

Estudante do curso de Matemática-Licenciatura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Canoas.

Publicado
2025-06-04
Seção
[Comunicação] Ciências Exatas e da Terra